Sagarana é um veleiro MB45 considerado por alguns especialistas o melhor barco já construído no Brasil. Ao conciliar performance velejando e muito conforto, foi fita azul nas principais regatas da costa brasileira além de ter no currículo do projeto até volta ao mundo. O barco projetado por Judel & Vrolich tem capacidade para receber 12 pessoas velejando durante o dia e 7 para o pernoite. Com os seus 45 pés, o Sagarana conta com geladeira, cozinha completa,ar condicionado, boiler, inversor, equipamento de mergulho, prancha de stand-up, bote de apoio com motor e modernos equipamentos eletrônicos de navegação. É segurança e diversão num velejo pra lá de tranquilo.

O nome Sagarana não imergiu com facilidade. Ele quase se chamou Gota, idéia inspirada do filme Samsara onde se pergunta “como se faz pra uma gota nunca secar?” Apesar de ter ‘taque-a no mar’ como uma simbólica resposta, poderia se confundir com o nome de uma doença. Dessa forma, o nome do barco nasceu mesmo do livro de Guimarães Rosa. Primeiro, ia ser “Terceira Margem”, título de um texto do escritor, mas seria complicado falar no Rádio de comunicação. Terceira Margem, Terceira Margem na escuta!!!

 

 

 

Assim nasceu o Sagarana, mais sonoro, é um neologismo criado por Guimarães de uma mistura entre dois radicais de línguas diferentes: “saga” e “rana”. O primeiro tem origem húngara que significa”canto heróico” ou”lenda”. A segunda palavra tem origem tupi e quer dizer “de modo”ou “à maneira de”. Assim como o livro, o nome do barco significaria “de modo heróico ou lendário”.

Sagarana, Sagarana, Sagarana