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s tradicionais pontos de partida para as pescarias na região são as cidades de Corumbá e Ladário, em Mato Grosso do Sul, a 430 quilômetros da capital, Campo Grande. Além delas, cidades como Porto Murtinho, Aquidauana, Miranda e Porto Morrinho, todas no mesmo Estado, também contam com infra-estrutura para atender a pescadores esportivos.

Corumbá sedia hoje cerca de 50 barcos-hotel que sobem o rio Paraguai em busca de baías, afluentes, vazantes e corixos piscosos. Nesses locais, três tipos de pescaria embarcada são tradicionalmente praticados: de rodada ou espera com iscas vivas, de batida e com iscas artificiais.

 

No primeiro caso, quase todas as espécies com potencial esportivo são capturadas, para isso bastam algumas alterações nos equipamentos e iscas. Os canais de rio ou saídas de corixo, por exemplo, tanto podem ser explorados no sistema de rodada quanto com o barco “estacionado” sobre as beiras de camalotes. Para atrair peixes de couro, os destaques são tuviras, camboatás, iscas brancas e minhocuçús.

Nas baías, principalmente quando ainda há bom volume de água, os alvos são os pacus, e o melhor atrativo é o caranguejo. Os redondos pantaneiros ainda podem ser buscados na emocionante pesca de batida, feita com varejões de 4 a 5 metros, linha de náilon grossa e anzóis curtos e fortes. As iscas são pequenos frutos, como o tucum e a laranjinha-de-pacu, ou bolinhas de massa tingidas com corantes (farinha de mandioca cozida com suco em pó, por exemplo).

Já com as artificiais, as atenções se voltam para dourados e piraputangas, buscados em pontos com correnteza mais acentuada. Beiras de barranco, troncos isolados e saídas de corixo sempre merecem um arremesso caprichado.

Nos últimos anos, outro personagem começou a se destacar entre os peixes predadores no rio Paraguai: o tucunaré, que se proliferou nas baías marginais e, de coadjuvante, passou a uma das principais atrações. Para os locais mais próximos com incidê